23/12/2014

04. New Home



Ele gritou, Demi gritou e eu sorri.
Por Selena

Eu odeio o Arthur completamente. Ele acha que pode ter alguma autoridade comigo ou com a Demi. Quando ele foi embora para morar com a putinha amante dele acabou abandonando não só a mamãe como nós também.
Eu não gosto de ser controlada ou privada das coisas que amo. E Arthur tem este espirito, controlador e possessivo, não quero isso para mim e sei que ainda rolará muito atrito. Ele procurou isso.
No aeroporto fizemos todas as merdas precisas e embarcamos. Não falei nada durante toda a viagem. Estou puta, revoltada e inconformada. Me afastaram do meu namorado e da minha vida. Tratamento de silêncio é a única coisa que terão de mim.
— Selena? — Demi balançava meus ombros. — Chegamos!
Abri os olhos sem preocupação com a luz. Todos os passageiros já se deslocavam para a saída. Arthur nos esperava perto da porta.
Bufei irritada e peguei minha bolsa.
***
A viagem de carro foi tranquila e não foi demorada já que Arthur mora bem pertinho do aeroporto de L.A. Quer dizer, é uma viagem de 40 minutos, mas é rápido, não? Ah dane-se.
— Sejam bem vindas. — ele anunciou quando estacionou o carro alugado.
— Podemos sair? — perguntei.
— Sim. — Arthur respondeu se retirando do carro caminhando até o porta-malas. Ele me deu minha mala e sorriu, virei a cara.
Conforme eu ia para dentro da casa sentia passos atrás de mim, Demi me seguia.
— Legal, não? — ela perguntou por trás de mim.
— Não.
Quando adentrei eu vi uma escada e mesmo que eu nunca tenha vindo aqui imaginei que os quartos ficassem no andar de cima e eu estava certa, quase. Subi as escadas e entrei em um corredor que no final possui uma porta. Quando a abri dei de cara com um garoto pelado. Ele gritou, Demi gritou e eu sorri.
— Oi. — eu disse enquanto ele se vestia.
— O que você está fazendo? — o garoto disse. Meio assustado, meio envergonhado, ele estava vermelho. Que fofo!
— Selena, a gente deveria ter batido. — Demi disse envergonhada, provavelmente este foi o primeiro cara pelado que ela viu ao vivo.
— O que está acontecendo? — a vadia, puta e vaca da Sidney chegou.
— Nada, não sabíamos que tinha gente aqui. — desculpou-se Demi. — alias quem é você?
— Ele é o meu irmão. — Sidney tomou a frente. — Minha mãe morreu e ele veio morar aqui comigo.
— E o seu pai? — perguntei curiosa.
— Nossos pais são separados.
— Ele meteu o pinto em uma australiana também? — provoquei.
— Selena... — Demi como sempre estragando tudo.
— Ele fugiu quando éramos pequenos. — ela respondeu sem graça.
— Essa historia me soa bem familiar, Sid. — eu a disse e deixei o quarto do garoto, espera qual o nome dele?  — Sou a Selena e você?
— hã, Dylan. — apertei nossas mãos.
— Prazer, Dylan.
***
Acabou que tivemos que dividir o quarto. É claro que odiei isso, mas resolvi guardar para mim. Já estou farta de brigas. Só quero um tempo para mim.
— No que está pensando? — Demi perguntou e sentou do meu lado. Eu aproveitei e deitei a cabeça em seu colo. — Folgada!
Eu ri.
— Steven. — pude a sentir revirar os olhos.
— Ele não é bom para você, Sel. — não é nenhuma surpresa que ela não o curta muito. Porém Steven não é mau e ele me faz muito bem.
— Você não o conhece realmente, só sabe o que as pessoas comentam...
— Pode até ser. — ela me interrompeu. — Mas desde que o conheceu só vem fazendo coisa errada. Eu quero o melhor para você, sempre. Talvez essa mudança seja algo bom, é repentino certamente, mas não sabemos o que o céu planeja para nós.
— Você sabe que eu não acredito nisso.
— Eu sei Selena. Eu sei. — disse um pouco decepcionada.
Todos pensam que sou uma louca descontrolada. Isso é porque, como disse alguém, nunca fui de gritar minhas dores, mas de fato o meu silêncio diz tudo. 


Hey! Este capítulo está horrível, mas tudo bem. Estou honrada com os comentários. Escrevi essa fanfic sem compromisso algum, não esperava que alguém fosse ler, de verdade. Mas estou feliz com o resultado :) 
Quero desejar a todas um feliz Natal e ano novo u.u Nos vemos em 2015, se a inspiração cooperar em 2014 mesmo haha. Espero que tenham gostado e bye tchu ^^

10/12/2014

03. Dad



Eu sofro também, eu choro baixinho no meu travesseiro todas as noites. Eu também tenho problemas.

Por Demi
Mamãe havia ligado para ele. Arthur não apareceu aqui para sua visita mensal ou porque realmente se importa. Ele foi obrigado, pois sua queridinha está fora de controle.
— Não. — disse Selena em resposta para a sua pergunta. Ele entrou mesmo assim.
— Demi poderia nos deixar a sós? — Laura perguntou, vi Selena revirar os olhos. Eu saí da sala sem perguntar ou responder nada. Vai começar tudo de novo.
Fui pro meu quarto e logo a gritaria começou, peguei meus fones de ouvido e os coloquei no volume máximo. Não sou obrigada a escutar nada.
***

Eu estou com raiva por motivos óbvios. O meu pai vem na minha casa após meses sem me ver e nem pergunta nada, ou um simples: “Oi Demetria, como você está? Soube que está indo muito bem na escola, parabéns!”.
Mas não. Parece que somente a Selena existe nessa casa. É Selena para cá, Selena para lá. Eu estou cansada de ser invisível, mereço ser notada. Eu me esforcei tanto para ser forte e aguentar tudo isso, mas sem o apoio de ninguém não dá. Eu sofro também, eu choro baixinho no meu travesseiro todas as noites. Eu também tenho problemas.
Nem sei quanto tempo passou e bateram na minha porta.
— Oi. — disse Arthur.
— Oi. — eu disse seca. O deixei entrar, Arthur sentou na minha cama e ficou em silêncio acho que queria que eu sentasse, eu fiz.
— Sua mãe me contou que está indo muito bem na escola, parabéns!
— Obrigada. — fingi alguma empolgação.
— Enfim, nós vamos viajar amanhã de manhã. Faça suas malas e acorde cedo...
— Então nós vamos morar com você e a Sidney? — o interrompi. — Você quer que eu more com a mulher que destruiu o seu casamento com a mamãe?
— Sidney não foi o verdadeiro motivo. Não dávamos mais certo, nada é para sempre. Sidney foi o pretexto. E ela me faz feliz, você não deveria ficar feliz com isso? — ele indagou com um sorriso.
— Não. — respondi fria. O chão do meu quarto parecia tão interessante agora. Nunca reparei, mas a madeira já está ficando velha, alguma coisa preta está preso nele. É nojento.
Arthur também não disse mais nada, seu sorriso sumiu. Ele acha que pode vir aqui com esse papinho escroto esperando que eu concorde com isso? De jeito nenhum.


Após ele sair, bateram novamente na porta. Selena apareceu.
— Estou revoltada. — ela disse andando de um lado pro outro. — Eu tenho uma vida aqui, amigos, namorado. Não vou para Los Angeles só porque a Laura vai ajudar umas criancinhas pobres e famintas.
— Deixe de ser egoísta. — a repreendi, de novo. — É uma causa nobre. Também não estou de acordo, mas que escolha temos?
— Foda-se. — Selena se jogou na minha cama rindo histericamente. — Lembra quando éramos pequenas e a gente tinha aquela cama elástica?
Selena tem a estranha capacidade de mudar de humor rapidamente.
— Sim. — eu sorri ao lembrar disso, uma parte da minha infância que foi boa. — Por quê?
— Ah, é que você caia sempre. Adorava isso. — Selena pegou um travesseiro e o abraçou, parecia uma criança inocente.
— Você gosta de me ver sofrer, né?
— Exatamente.


Esse saiu pequeno, desculpe. É que não tinha o que falar. Era para ser somente entre o pai delas, mas ficou minúsculo e acrescentei essa conversa das duas. 
As vezes me dá uma coisa quando escrevo falas de adolescente, não pode ser na lígua padrão. Tem ser armengado u_u isso dá nos nervos pq adolescente não fala corretamente. Então, qualquer coisa saibam que é o personagem, não eu blz? 
Obg pelo comentário, Amanda. É bom saber que alguém lê isso aqui. Ah, escrevi a sinopse :B já podem ver no menu :) beijos e até o próximo. 

07/12/2014

02. Holy Shit



Um chupão do Steven é uma assinatura, é o meu jeito de marcar território.
Minha cabeça doía. Assim que levantei da cama, no dia seguinte, tratei de tomar banho e ir comer. Não estou a fim de ouvir sermões da Laura e sei que ela tem um monte para distribuir. Porém, quando cheguei à cozinha ela me esperava. Vestindo um roupão azul claro com um coque totalmente bagunçado e seu acompanhante, o café preto.
— Onde esteve ontem, Selena? — Laura perguntou, bebendo um gole de seu café.
— Com uns amigos, nada demais. — respondi me deslocando ao armário. Pego uma caixa do meu cereal favorito, apple jacks.
— Nada demais? Você sumiu por horas, chegou em casa bêbada e ousa dizer que isso não é nada demais? — ela praticamente gritou, continuei colocando meu café da manhã normalmente.
— Tudo bem! Eu errei. Desculpe! — talvez ela cala-se a boca ao ouvir isso, mas não. Laura é um saco. 
— Você de castigo! — desta vez, derrubei um pouco de leite liquido no chão.
— O quê? –– eu gritei. — Você não pode me por de castigo!
— Claro que posso, sou sua mãe.
— Por que você tanto destruir a minha vida? Eu te odeio! –– Demi entrou na cozinha meio sonolenta interrompendo a discussão.
— uau! Calma Selena. O que está acontecendo?
–– A coloquei de castigo, mas ela não aceita isso. –– disse Laura como se fosse uma criança dando explicação à mãe.
Quer saber? Estou cheia disso! Foda-se. Já estava saindo da cozinha quando fui interrompida, de novo.
— Onde você pensa que vai? — Laura indagou, 
— Para escola, não posso me atrasar. Tchau, tchau! — eu disse e dei as costas para elas.


***

O ponto ônibus não está cheio. Espero impaciente pela droga do ônibus da escola.
De repente mãos grossas e ásperas cobrem os meus olhos, uma voz grave soprou em meu ouvido:
— Adivinha quem é?
— Steven. — eu respondi com um sorriso instantâneo. Virei-me para encarar o rosto do meu namorado. Ele me beijou com força.
— Que merda está fazendo aqui? — ele perguntou colocando as mãos em minha cintura, abraçando-a.
— O que você está fazendo aqui?
— Só tava passando... Mas e você? 
— Não é óbvio? — Steven balançou a cabeça pros lados. — Vou para escola.
— Fala sério! — ele bufou entediado. — Estou com um pacote de ervas aqui e meus pais não estão em casa, que tal?
Eu não disse nada.
— Selena... Qual é, quer mesmo ir para escola cara? Eu nem te fiz faltar essa semana.
Ele implorou, como um gatinho fofinho que não podemos dizer não e não disse.
–– Ok, mas você vai ter que me dar algo para comer antes. Estou morrendo de fome!


***

Fomos para casa dele. Steven mora com os pais, mas eles sempre estão viajando; cruzeiros e coisas assim. Aquela casa enorme fica só para nós dois, você não imagina as infinitas coisas que dois adolescentes podem fazer sozinhos em uma casa grande.
Eu comi um sanduíche enquanto ele enrolava os cigarros, depois disso fomos pro quarto dele.
— Aqui. — ele me passou um. Dei uma forte tragada na esperança de que a fumaça entupisse o meu cérebro e eu morresse por qualquer que seja a porra.
— Eu discuti com a Laura hoje.
— Surpresa é quando vocês não discutem. — claro que Steven está mais habituado que eu, ele consegue terminar um cigarro em minutos. E eu continuo com o mesmo, logo já pude ver seus olhos azuis se avermelhando, sua voz fica meio doida.

Algum tempo se passou. Não sei exatamente quanto, mas eu podia ouvir o tic tac na minha cabeça. Tic tac. Era um mundo mágico. Ríamos de qualquer coisa que acontecesse. E eu posso jurar ter visto um elefante cor de rosa na janela, ela até meu deu um ‘tchau’. Suas orelhas eram enooooormes, pareciam-se a do Dumbo. É Dumbo, certo? Certo!
— O que faremos agora? — eu perguntei. — tô sentindo um tédio do caralho.
— Sexo. — ele sugeriu normalmente.
— Nããão. — eu disse, Steven me olhou indignado.
— Você rejeitando sexo? Quem é você e o que fez com a Selena que conheço?
— Ela não vai gozar hoje. Não está com paciência. — me referi a mim mesma na 3º pessoa.
— Não existem dias para se ter orgasmos. Não quando se tem um cara que preste, mas eu com certeza quero foder você hoje.
— Eu tenho escolha? — perguntei me aproximando dele, um sorrisinho no canto dos meus lábios. 
— Não. — Steven riu e começou a beijar o meu pescoço.
Sua língua passeava pela minha nuca, lambendo-a. Seus dedos enormes desceram até os meus seios enquanto Steven os acariciava. E eu adoro isso. Éramos só eu e ele, como sempre.


***

Meu celular tocava loucamente. Puta merda! Já passam das três horas, Steven e eu acabamos pegando no sono já que ambos claramente não dormimos está noite. Havia 20 ligações perdidas da Demi e 15 da Laura, sem contar as mensagens.
— A pior coisa do mundo é mijar de pau duro. — Steven apareceu na porta do quarto apenas de cueca box branca.
— Você ainda está? — perguntei curiosa enquanto vestia minha roupa.
— Ele demora um pouco para se acalmar, ainda mais com você! — o beijei calmamente, porém a porra do celular tocou de novo.
— Caralho!

— Na boa, sua família é um saco.
— Que elogio. —  murmurei sarcástica e terminei de me vestir. Meu pescoço estava coberto por manchas que variam suas tonalidades entre vermelho e roxo. Ótimo, esse filho da puta me deixou marcada. E como se lesse meus pensamentos, ele disse:
–– Um chupão do Steven é uma assinatura, é o meu jeito de marcar território.


***

Ao chegar em casa, o cenário era o mesmo que eu esperava. Demi e Laura agindo como loucas só por que eu dei uma saidinha.
— Caraca!
— Você não foi à escola hoje! — Laura acusou.
— Prove. — eu disse.
— Temos quase todas as aulas juntas, Selena. Você não estava em nenhuma. — Demi completou. Às vezes tenho vontade de bater nessa garota, ela nunca está ao meu.

— E merda é essa no seu pescoço? — Laura se aproximou de mim, tocando no meu pescoço. Afastei sua mão.
— Eu não sei mais o que fazer. — uma delas disse. Não prestava mais atenção, sinceramente tudo já se tornou tão repetitivo. Mas eu não podia dar as costas e ir pro meu quarto. Este é o meu castigo por querer viver a vida: Ter que ouvir minha mãe e irmã rabugentas para sempre. Odeio minha vida. Odeio.
Um barulho familiar soou do lado de fora, ou dentro, não sei. Fui atender a porta na expectativa de ser a salvação dos meus problemas, pelo menos por enquanto. Entretanto, foi uma decepção grande quando reconheci a figura do outro lado da porta.
— Pai? Quer dizer, Arthur?
— Posso entrar? — ele disse sério. 

Oê, são três horas da manhã, ou madrugada :p, e eu tô aqui escrevendo hihi
Esse capítulo foi só para retratar um pouco o jeito da Selena para vocês a entende-la ou não, sei lá :x
Decidi o nome da fanfic ~palmas~ vai ser blank space. Agora só falta a sinopse. Vamos criar a hashtag no tt #Camzcriaaporradasinopse para ver se eu tomo vergonha na cara. Beijos, pq tô morrendo de sono haha 


05/12/2014

01. Bad news


Meus pais se separam quando eu tinha doze anos. Desde então eu me assusto quando minha mãe me liga marcando um jantar, é sempre uma noticia ruim. Sempre.
Os dois não se falam, convivem entre si em datas especiais e obrigatórias como o meu aniversário ou quando minha irmã está morrendo no hospital. A separação é a pior coisa para se presenciar e nem sempre lidamos muito bem, o caso da minha irmã. Selena sempre foi revoltadinha com a vida, mas quando soube ela enlouqueceu. Más influencias... sabe o que quero dizer. Mês retrasado ela foi à emergência por uma overdose de heroína, mamãe disse que ou ela parava ou iria para uma reabilitação e um colégio interno. Aparentemente ela parou.
Estou aqui sentada em uma mesa de jantar esperando Selena.
— Você podia dizer logo, sabe? — puxei assunto com a mamãe que verificava a cada minuto o relógio.
— Não. Tenho que falar pras duas. — Laura disse ríspida. Não falei nada depois disso.
Quarenta minutos depois Selena chegou e estava horrível. Seu cabelo estava despenteado, o rosto manchado com uma maquiagem que parece ter sido usada há semanas, a roupa completamente amassada sem falar no cheiro de cigarro.
— Onde você esteve? — mamãe perguntou abismada, ela chegou mais perto, inalando o odor maravilhoso de Selena. — Você fumou? — Laura reprimia a si mesma para não gritar.
— O que você acha? — minha querida irmã gêmea transbordava ironia.
— Eu... Isso não importa agora, vamos conversar mais tarde. — ela suspirou fundo. — Eu recebi uma proposta no trabalho hoje.
— E? — Selena disse claramente impaciente, ela cruzou os braços na defensiva.
— A proposta é que eu vá para África do Sul em um estagio de três meses... — Selena a interrompeu.
— O quê? Eu não vou para África, quer que eu pegue Ebola ou morra de fome?
— SELENA! — eu gritei indignada, Laura a olhou feio. — Que pensamento mais ignorante.
— Que seja. — ela bufou entediada e passou a prestar atenção em suas unhas descascadas.
— Enfim, vocês não poderiam ir porque ficarei em uma área isolada com apenas médicos e enfermeiros... — Selena a interrompeu novamente.
— ótimo! Está nos abandonando igual ao filho da puta do Arthur. — ela disse em um sussurro audível.
— Não estou as abandonando e vocês morarão com ele. — Laura ficou em silêncio esperando nossas reações, Selena riu, porém quando viu a seriedade do assunto ficou sem expressão. Confesso que não curti a ideia também.
— O QUÊ? PRIMEIRO AQUELE FILHO DA MÃE TE DEIXA POR UMA PUTA DE 28 ANOS E AGORA VOCÊ QUER QUE A GENTE MORE COM ELE? — Selena literalmente surtou.
— Olhe o seu vocabulário mocinha. — Lauren a repreendeu.
— Não, eu estou puta e quero gritar. — Selena levantou bruscamente de sua cadeira e foi embora do restaurante. Eu apenas observava, então, finalmente, Lauren olhou para mim e eu disse.
— Lá se foram as minhas chances de comer comida cara. — era para soar engraçado, entretanto ela não riu. Dei um suspiro fundo e a disse — Isso não foi legal.
Saí do restaurante também. 
Cheguei em casa e Selena não estava lá. Mamãe veio logo em seguida e andava de um lado pro outro preocupada, com Selena. Tudo bem, ela tem que se preocupar com a filha com mente influenciável e fraca, que recentemente usou drogas e talvez esteja fazendo sexo com todos. Mas, ela tem outra filha. Uma normal que precisa de uma mãe também. Acho que vou injetar um pouco de heroína no meu corpo quem sabe ela preste atenção em mim. 
Merda, você é uma idiota Demi!  Ela é a sua irmã, onde diabos deve estar?
Quatro horas se passaram e nada. Já estava perto da meia noite. Lauren se preparava para ligar para policia, mas desistiu. Eles não podem fazer nada antes de vinte e quatro horas.
— Mãe, vá dormir. Ficar acordada não vai adiantar nada!
— É tudo minha culpa, eu não deveria ter a deixado ir era para eu ter ido atrás dela. Oh, Deus cuide da minha filha, por favor. — pequenas lágrimas escorreram de seus olhos castanhos, eles brilhavam.
De repente a campainha tocou. Fui rapidamente abrir a porta.
— Selena! — eu exclamei e a abracei, depois dei um tapa em sua cara.
— Ai! — ela deu um grito agudo e tomou um gole de vodka esvaziando uma garrafa inteira.
— Onde você esteve? — mamãe gritou. Selena virou para mim.
— Olha, eu estava com o Steven e uns caras lá. — ela deu uma risada. — mas shhh! —Selena juntou seu dedo aos lábios fazendo o sinal.
Ela vomitou toda a porcaria no tapete e desmaiou no mesmo local. Laura limpou algumas lágrimas que caiam e me ajudou a carregar Selena até o banheiro.
Depois que tomou banho, colocamos Selena na cama, ainda desacordada.
— Mãe, sobre a viajem...
— Falamos sobre isso amanhã. — ela deu uma última olhada em Selena e me deu um beijo na testa.
— Sabe, às vezes tenho vontade de te bater tanto, só para ver se acorda para vida. Mas eu te amo acima de tudo, fique bem tá? — beijei a bochecha dela delicadamente e orei para que minha irmã ganhasse um pingo de juízo, pois tenho medo do que possa acontecer caso ela continue assim. 

Oi, cá estou com uma nova fanfic e novo blog. Desisti da outra, slá
Enfim, essa fanfic ainda não tem nome e nem sinopse :x #melinchem 
Mas eu tô gostando do resultado dela e espero que gostem tb  
Sei que ninguém lê isso aqui, ainda, mas é isso ai. Só espero que tenham gostado.