Um chupão do Steven é uma assinatura, é o meu jeito de marcar território.
Minha cabeça doía. Assim que levantei da cama,
no dia seguinte, tratei de tomar banho e ir comer. Não estou a fim de ouvir
sermões da Laura e sei que ela tem um monte para distribuir. Porém, quando cheguei
à cozinha ela me esperava. Vestindo um roupão azul claro com um coque
totalmente bagunçado e seu acompanhante, o café preto.
— Onde esteve ontem, Selena? — Laura perguntou, bebendo um gole de seu café.
— Com uns amigos, nada demais. — respondi me deslocando ao armário. Pego uma
caixa do meu cereal favorito, apple jacks.
— Nada demais? Você sumiu por horas, chegou em casa bêbada e ousa dizer que
isso não é nada demais? — ela praticamente gritou, continuei colocando meu café
da manhã normalmente.
— Tudo bem! Eu errei. Desculpe! — talvez ela cala-se a boca ao ouvir isso, mas
não. Laura é um saco.
— Você de castigo! — desta vez, derrubei um pouco de leite liquido no chão.
— O quê? –– eu gritei. — Você não pode me por de castigo!
— Claro que posso, sou sua mãe.
— Por que você tanto destruir a minha vida? Eu te odeio! –– Demi entrou na
cozinha meio sonolenta interrompendo a discussão.
— uau! Calma Selena. O que está acontecendo?
–– A coloquei de castigo, mas ela não aceita isso. –– disse Laura como se fosse
uma criança dando explicação à mãe.
Quer saber? Estou cheia disso! Foda-se. Já estava saindo da cozinha quando fui
interrompida, de novo.
— Onde você pensa que vai? — Laura indagou,
— Para escola, não posso me atrasar. Tchau, tchau! — eu disse e dei as costas
para elas.
***
O ponto ônibus não está cheio. Espero impaciente pela droga do ônibus da
escola.
De repente mãos grossas e ásperas cobrem os meus olhos, uma voz grave soprou em
meu ouvido:
— Adivinha quem é?
— Steven. — eu respondi com um sorriso instantâneo. Virei-me para encarar o
rosto do meu namorado. Ele me beijou com força.
— Que merda está fazendo aqui? — ele perguntou colocando as mãos em minha
cintura, abraçando-a.
— O que você está fazendo aqui?
— Só tava passando... Mas e você?
— Não é óbvio? — Steven balançou a cabeça pros lados. — Vou para escola.
— Fala sério! — ele bufou entediado. — Estou com um pacote de ervas aqui e meus
pais não estão em casa, que tal?
Eu não disse nada.
— Selena... Qual é, quer mesmo ir para escola cara? Eu nem te fiz faltar essa
semana.
Ele implorou, como um gatinho fofinho que não podemos dizer não e não disse.
–– Ok, mas você vai ter que me dar algo para comer antes. Estou morrendo de
fome!
***
Fomos para casa dele. Steven mora com os pais, mas eles sempre estão viajando;
cruzeiros e coisas assim. Aquela casa enorme fica só para nós dois, você não
imagina as infinitas coisas que dois adolescentes podem fazer sozinhos em uma
casa grande.
Eu comi um sanduíche enquanto ele enrolava os cigarros, depois disso fomos pro
quarto dele.
— Aqui. — ele me passou um. Dei uma forte tragada na esperança de que a fumaça
entupisse o meu cérebro e eu morresse por qualquer que seja a porra.
— Eu discuti com a Laura hoje.
— Surpresa é quando vocês não discutem. — claro que Steven está mais habituado
que eu, ele consegue terminar um cigarro em minutos. E eu continuo com o mesmo,
logo já pude ver seus olhos azuis se avermelhando, sua voz fica meio doida.
Algum tempo se passou. Não sei exatamente quanto, mas eu podia ouvir o tic tac
na minha cabeça. Tic tac. Era um
mundo mágico. Ríamos de qualquer coisa que acontecesse. E eu posso jurar ter
visto um elefante cor de rosa na janela, ela até meu deu um ‘tchau’. Suas orelhas eram enooooormes,
pareciam-se a do Dumbo. É Dumbo, certo? Certo!
— O que faremos agora? — eu perguntei. — tô sentindo um tédio do caralho.
— Sexo. — ele sugeriu normalmente.
— Nããão. — eu disse, Steven me olhou indignado.
— Você rejeitando sexo? Quem é você e o que fez com a Selena que conheço?
— Ela não vai gozar hoje. Não está com paciência. — me referi a mim mesma na 3º
pessoa.
— Não existem dias para se ter orgasmos. Não quando se tem um cara que preste,
mas eu com certeza quero foder você hoje.
— Eu tenho escolha? — perguntei me aproximando dele, um sorrisinho no canto dos
meus lábios.
— Não. — Steven riu e começou a beijar o meu pescoço.
Sua língua passeava pela minha nuca, lambendo-a. Seus dedos enormes desceram
até os meus seios enquanto Steven os acariciava. E eu adoro isso. Éramos só eu
e ele, como sempre.
***
Meu celular tocava loucamente. Puta merda! Já passam das três horas, Steven e
eu acabamos pegando no sono já que ambos claramente não dormimos está noite.
Havia 20 ligações perdidas da Demi e 15 da Laura, sem contar as mensagens.
— A pior coisa do mundo é mijar de pau duro. — Steven apareceu na porta do
quarto apenas de cueca box branca.
— Você ainda está? — perguntei curiosa enquanto vestia minha roupa.
— Ele demora um pouco para se acalmar, ainda mais com você! — o beijei
calmamente, porém a porra do celular tocou de novo.
— Caralho!
— Na boa, sua família é um saco.
— Que elogio. — murmurei sarcástica e
terminei de me vestir. Meu pescoço estava coberto por manchas que variam suas
tonalidades entre vermelho e roxo. Ótimo, esse filho da puta me deixou marcada.
E como se lesse meus pensamentos, ele disse:
–– Um chupão do Steven é uma assinatura, é o meu jeito de marcar território.
***
Ao chegar em casa, o cenário era o mesmo que eu esperava. Demi e Laura agindo
como loucas só por que eu dei uma saidinha.
— Caraca!
— Você não foi à escola hoje! — Laura acusou.
— Prove. — eu disse.
— Temos quase todas as aulas juntas, Selena. Você não estava em nenhuma. — Demi
completou. Às vezes tenho vontade de bater nessa garota, ela nunca está ao meu.
— E merda é essa no seu pescoço? — Laura se aproximou de
mim, tocando no meu pescoço. Afastei sua mão.
— Eu não sei mais o que fazer. — uma delas disse. Não
prestava mais atenção, sinceramente tudo já se tornou tão repetitivo. Mas eu
não podia dar as costas e ir pro meu quarto. Este é o meu castigo por querer
viver a vida: Ter que ouvir minha mãe e irmã rabugentas para sempre. Odeio
minha vida. Odeio.
Um barulho familiar soou do lado de fora, ou dentro, não sei. Fui atender a
porta na expectativa de ser a salvação dos meus problemas, pelo menos por
enquanto. Entretanto, foi uma decepção grande quando reconheci a figura do
outro lado da porta.
— Pai? Quer dizer, Arthur?
— Posso entrar? — ele disse sério.
Oê, são três horas da manhã, ou madrugada :p, e eu tô aqui escrevendo hihi
Esse capítulo foi só para retratar um pouco o jeito da Selena para vocês a entende-la ou não, sei lá :x
Decidi o nome da fanfic ~palmas~ vai ser blank space. Agora só falta a sinopse. Vamos criar a hashtag no tt #Camzcriaaporradasinopse para ver se eu tomo vergonha na cara. Beijos, pq tô morrendo de sono haha
Hooy'
ResponderExcluirPassei aqui pra retribuir sua visita no meu blog \o/
Ui, quem é esse Steven? Qual o camoso que o representa? Achei ele muito secsi u.u
Não sei porquê, mas amei essa frase do Arthur no final *-* vai entender.
Ah, e sua frase do perfil é top.
Posta logo.
2 bjs ;*
Oi :)
ExcluirObrigada por retribuir ashuashua, mas não precisava ^~^
O Steven é "representado" pelo Alex gostoso Watson. Irmão da Emma :) esqueci de por o nome dele na página de personagens, mas ele é coadjuvante, sorry
sahuashua "Posso entrar?" why??? não tem tipo nada demais.
obg, mas é um trecho de blank space da Taylor, nunca ouviu? ~meio impossível considerando que a música fez/faz muito sucesso...
Tô escrevendo agora, beijos e obg por comentar. É bom saber que alguém lê isso aqui ashuashua'